Foi esta a expressão que mais usamos nos últimos dias, era a "desculpa" para entrar na água para curtir umas ondas na linda baia da Fajanzinha. "Abrir a loja" e o "chupa cabras" a baixa do pico que proporcionou umas boas descidas, ou outras vezes "saltos para o desconhecido".
Fomos sempre os primeiros a entrar na água e não eramos os últimos a sair porque a "clientela" que chegava a seguir, ficava até ao cair da noite. Nenhum cliente da Fajanzinha se queixou, houve vagas para todos encherem a barriga e sem stresses... diria que foram surfadas à moda antiga em que a presença de alguns clássicos deram esse toque nostálgico aos fins de tarde.
O mais intenso e potente dia foi o primeiro, com as portas a abrirem à clientela logo às 8 da matina, onde o mar estava com a habitual pujança de costa norte com sets de mais de 2metros. Foi em um desses sets que aconteceu uma situação engraçada! Um mega bico-de-pato com a vaga a partir a poucos metros de mim e com o habitual companheiro das matinais a largar a prancha uns metros à minha frente. Quando assim acontece, o que assusta mais é o companheiro (ou melhor a sua prancha) e não a vaga. E foi enquanto estava no fundo do azul claro com os ouvidos bem prensados agarrado à prancha a pensar:f..da-se tou fundo como cara..... que bati em algo por segundos... algo que não era rocha nem algas nem peixe, era o companheiro das matinais que estava ainda mais fundo, ainda mais no azul.
O último dia que entrei foi apenas para "abrir a loja".
gracias pote!